Tenho estudado sobre "Indivuduação" - processo que Carl Gustav Jung (grande mestre) denomina como "a descoberta de nossa identidade por intermédio da realização de nossos potenciais" - e descobri, ou melhor, reafirmou-se meu pensamento da importância do Outro para que tal processo aconteça. Afinal de contas, somos seres feitos para viver em sociedade (por mais que isso pareça difícil as vezes).
Mas eu gostaria de atentar não somente para importância do Outro, como um semelhante qualquer, mas também para o Outro como o cônjuge, àquele no qual dividimos nossa vida.
Segue um trecho a revista especial "Memória da Psicanálise 2":
Jung dizia, que, em geral, temos por amigos pessoas de tipologia diferente e até mesmo oposta à nossa. A individuação está em jogo na questão do fascínio pelo tipo contrário, pois, se integradas as diferenças, tipologias opostas podem propiciar o desenvolvimento do casal. Ou seja, por meio da oposição tipológica, um pode proporcionar a individuação do outro. Tudo que é muito fértil, porém, também o é para gerar verdadeiras guerras típicas.
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Mediante a relação com o sexo oposto podemos conhecer a realidade de nosso potencial, pois tornar-se consciente não é um projeto isolado. Embora requeira certa dose de introspecção, essa jornada implica um convívio com o outro para se realizar.
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Mediante a relação com o sexo oposto podemos conhecer a realidade de nosso potencial, pois tornar-se consciente não é um projeto isolado. Embora requeira certa dose de introspecção, essa jornada implica um convívio com o outro para se realizar.
Enfim, esse tema me chama atenção mais precisamente neste momento da minha vida, em que estou passando por grandes aflições, logo isso leva à mudanças, reflexões... E eu tenho vivenciado essa importância do Outro a cada dia da minha vida, como processo de amadurecimento...
E como tem sido importante esse "Outro tipológicamente oposto" a mim :)

2 comentários:
mas o importante eh encarar todos outros assim
Adoro Jung!
Por mais q pareça ser algo oposto a mim, tenho q concordar com o q ele fala. E vc tb né? Rs. O interessante para mim é q no meu caso, a minha relação com o sexo oposto resultou em alguém não tão oposto a mim, mas a parte oposta é muito intensa, como a sociabilidade e a efusividade.
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