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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A noite não tão fria. pt. 2

Levanto.

Ando pela casa.

Chóro, desespéro.

Porta – abrir.

Andar, sem sentido.

Voltar – não pode.

Bate, chama, esperneia – desespero.

Briga, condenação.

Chóro, desepéro.

Pílulas pra acalmar a mente.

Mais briga – mágoa

“Cadê o casal de Penedo?” - repete-se na minha mente.

Engole, seco, duído.

Deita, re-pensa... “Mas o que houve com o casal de Curitiba?”

“Só queria fazer um lar”, “Só queria uma família”.

E se acalma – com seu filho imaginário.

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